domingo, 26 de dezembro de 2010

Natal, esperança e Jesus.


Não vou falar mal do natal. Não comentarei sua origem pagã, nem seu apelo consumista e frenético por bens duráveis e não-duráveis que camuflam a dureza de corações duramente hipócritas. Não direi que um dia de boas ações compensa trezentos e sessenta e quatro de insolidariedade e desprezo.
Sendo apenas vinte e quatro horas de humanização de seres que, racionalmente, se odeiam, se destroem e se matam; mesmo assim esse único dia, como o primeiro sinal da alvorada, faz renascer a esperança que caminhava em passos fúnebres em direção a lápide.


Em Belém, uma estrela azul conduziu três homens ao caminho daquele que é o caminho para a redenção da alma. Numa manjedoura em meio a animais raiou a esperança. Humilde e simples esperança. Presenteá-la? Não seria necessário. Veio para se dar, não para receber. Esteve aqui para resgatar o que sempre lhe pertenceu desde antes do genêsis. Ensinou nos o amor, sendo a própria o perfeito amor que crê, sofre, suporta, espera e nunca desiste. Trouxe de volta o brilho para os olhos dos oprimidos, o sorriso nos lábios dos que outrora choravam.


É a luz no fim do túnel que ilumina vidas sem vida para um recomeço. É o sentimento que faz crianças acreditarem que há um lugar secreto e, neste lugar, apenas o que são basta para serem felizes. É o que faz crer que a humanidade não está perdida em seus atalhos mal construídos; que há salvação.


Natal é esperança. Jesus Cristo é a esperança.

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