terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vão-se os dias.Vem-se os anos.

Dezenove anos, seis mil novecentos e trinta e cinco dias...


A velha máxima ''o tempo voa'' nunca fez tanto sentido. O que dizer sobre o tempo? O que passou, foi-se. O que há de vir, nada sei. Resta-me a esperança de que o novo dia será melhor que o anterior. Nesta fragilidade encontro-me seguro. Reconheço a impotência diante de fatos, onde atos não são suficientes para explicar e compreender incertezas.

Composto por prefácio incompleto, páginas viradas e um livro a ser escrito. A pena está na mão do Escritor, sigo por sua palavra e trilho por seus versos. À passos acelerados e lentos, com tropeços e quedas, o importante é não desistir e seguir.

Dor pelos que se foram e alegria pelos que virão. A escrita da vida é dessa forma, os que vão deixam um pouco e levam um pouco, os que vêm deixarão e levarão sorrisos e alegria, lágrimas e saudade. Afinal, o que há de melhor para firmar os laços da amizade que os risos e as lágrimas compartilhadas.

Permanecerei neste caminho vivendo tudo isso que me faz feliz. Daqui há dezenove anos, lembrarei e direi: ''Vivi o que deveria ter vivido''

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Lembra-se...do amor

Lembra-se do dia em que caminhavamos no jardim. Nos seus olhos brilhavam pureza e inocência e neles eu via-me. Os raios do sol, a luz da lua e das estrelas...tudo encontrava razão quando você e eu, abraçados, ficavamos a observar o fluxo das águas do rio, que como meu amor, é eterno.

Acredite, a natureza preparava-se para recerber-nos. Todas as flores desabrochavam para ver-nos, como presente, exalavam fragrâncias suaves para embalar nosso encontro.

Dei-me completamente por você, entreguei-me em verdade.

Lembra-se disto? O seu espírito não sente-se nostálgico? Quando sente-se só, sei que anseia voltar a estes tempos.

Quero dizer que aguardo a sua volta para amar-te como sempre amei.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Peculiaridades da língua

O redator desta coluna é meio distraído e sempre acaba escrevendo algo em desacordo com norma padrão. Sua tarefa, leitor, é encontrar esses desvios. Mãos à obra! ______________________________________________

Você, como bom falante do português, bem sabe que existe modos diferentes de expressão linguística. As pessoas tem maneira peculiares de falar, por exemplo, segunda sua região de orijem ou mesmo aquela em que morem por muito tempo. Às vezes a diferença é tão marcante, quê fica difícil há falantes da mesma língua entenderem de imediato o que o companheiro de língua pronuncia. Imagine-se só numa roda de bate-papo em que alguém pessa para você ir buscar a lambreta. E você, depois de questionar-se sobre a posse desse veículo, descobre, espantado, que se trata, na conversa, de... um par de chinelos! Pois é: em alguns lugares, como o norte fluminenese, esse é o significado de ''lambreta''.

Outro fator que marca diferenças é a situação em que o falante se encontra: se menas ou mais formal. Num ambiente descontraído, como uma praia, podemos perfeitamente dizer ''Me dá um sanduíche natural''. Aliás, usar o ''me'' em início de frazes é próprio do português do Brasil. Podemos dizer, ainda, que o sanduíche é ''pra matar a fome da gente''. Numa situação de formalidade, contudo, teremos o cuidado de substituir o ''pra'' pelo ''para'' e o ''a gente'' por ''nós''.

Esses são só alguns exemplos de variação linguistica. E servem para deixar claro que o conceito de ''erro'' é relativo.

(Texto retirado da revista ''Coquetel Palavras Cruzadas - Nível Desafio n° 2'')

Conseguiram encontrar todos os ''erros''?
Coloque nos comentários os que identificou.